Braços abertos
É uma muvuca tão grande, que a tortura se compara à assistir SUPERPOP, com a Luciana Gimenez. Tá, não é tanto assim. É que o Cristo tá lá, de braços abertos esperando a galera, e a galera SE FOLGA. Irrita.
Quando fui ao Rio, óbvio que fiz o passeio de turizzZzzzZZZzzZtas. É massa, mas meu! Nesse dia, um sábado, estava simplesmente SOCADO de gente. Sabe aquelas pessoas bem sem noção, que simplesmente ficam PARADAS no meio do caminho enquanto as outras querem passar pra poder bater fotos, ver a paisagem e etc.? Então, essa pessoa era eu… (mentira).
Era praticamente impossível conseguir bater uma foto decente com o cristo ao fundo. Por dois motivos: 1) a quantidade de gente transitando ali em cima, então SEMPRE saía um papagaiaço na foto; 2) o início da reforma, que deixou duzentos mil andaimes na parte de baixo dele (nas “pernas”). Então o ângulo da estátua acabava sendo pequeno pra tirar a foto.
Claro que só a foto normal não bastava. A gente quis inventar moda. E isso era ainda mais cruel. Porque ou alguém te atrapalhava, ou você atrapalhava alguém, sabe?
Mas confesso que após tantos anos (fui ao Rio pela primeira vez em 2010), a magnitude do Cristo Redentor me surpreendeu. Energia única estar ali e poder admirar a cidade maravilhosa do alto. Só tenho pena do Cristo mesmo. Além de ter que oferecer abraço pra todo mundo, ainda tem que presenciar essa muvuca e empurra-empurra pra fotos o dia todo.
E você, viajão? Quando foi ao Cristo, estava mais tranquilo o movimento?