É só inverter todo um conceito que você carrega a vida toda. Parece muito fácil, né? Bom, na prática pode nem ser tão simples assim.
To falando de dirigir na mão inglesa. Em alguns países, se você quiser alugar um carro e ter uma das experiências mais animais da sua vida como viajão, precisa encarar um trânsito “inverso” pros nossos padrões. Já fiz isso em três viagens diferentes. E não é que aprovei?
Você senta do lado que seria o do “passageiro” no Brasil. Aí, tem um VOLANTE na tua frente. A bateção de cabeça começa quando você coloca o cinto. O instinto faz com que você tateie o AR do lado esquerdo. Mas o cinto está do lado direito. CINTO muito (tun tun tssss).
Depois de colocado, se seu carro for automático, agradeça aos céus, purfa! Mas se for manual, mais um probleminha (rápido) de adaptação. Pra trocar a marcha, terá que usar toda a habilidade da mão esquerda. (em pensar que os canhotos sofrem desse mal a vida inteira no Brasil, hein?)
Com o carro em movimento, você vai ver que nem é tão difícil assim. Basta imaginar que a faixa que divide as pistas precisa SEMPRE estar do seu lado, ou seja, do lado direito. Mas às vezes o cérebro dá um TILT e nos trai. Na Nova Zelândia, na minha primeira vez como motorista inglês, estava fazendo tudo certinho. Até, DO NADA, querer entrar errado num cruzamento. Ainda bem que me avisaram gritando na hora!
Vale a pena passar por essa experiência se tiver oportunidade. Só cuide do lado esquerdo do carro. Como nosso cérebro não está acostumado a dirigir nessa nova perspectiva, inconscientemente você começa a levar o carro pra esquerda. Cuidado mesmo! Pobres calotas…
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