Taí um bom exemplo de como o cinema movimenta o turismo e vice-versa. Quando passei por Londres este bairro não era bem uma parada obrigatória, isso porque fazia tempo que eu tinha visto filme, mas foi logo recomendado e, incrível, assim que pisei lá o filme me voltou à memória.

Eis a clássica livraria em que a Julia Roberts conhecia o Hugh Grant, que aliás tem tudo a ver com nosso blog desde o nome até a decoração e os próprios livros. Estamos em Notting Hill (caso você não tenha matado a charada do título – risos.)

 

Além da livraria, o que dá charme ao bairro londrino são as casinhas inglesinhas impossíveis de ignorar. Parece casa de boneca, ainda mais quando pintadas de cores nada convencionais. Estreitas por fora, mas com certeza não há nada mais aconchegante do que lá dentro!

O bairro é bom pra passear com calma, pela Portobello Road sempre tem lojas bonitas, antiquários, garage sales e pechinchas incríveis.

 

Comprei alguns vestidos de 5 libras e este casaco de – pasmem – 30 libras!

Quando você viaja e não lembra do filme, a primeira coisa que faz quando volta pra casa é assistí-lo. E quando assiste um filme de um lugar que já esteve a reação é ainda mais forte. Brincar de identificar as ruas, dizer “eu já estive ali”, soltar uns gritinhos de emoção ridículos…. quem nunca??? Assim a gente brinca de ser importante e se sente parte do mundo.

Paris e Nova York são os cenários mais frequentes. Mas tem também Barcelona, Dublin… Tem também aquele caso que um filme desperta o desejo de conhecer um lugar. Como quando assisti Budapeste e tenho até hoje no meu roteiro imaginário. E pra você viajão, a vida imita a  arte ou a arte imita a vida?