Ela é uma garota com gosto musical apurado. Creio que depois do Maurício de Sousa (aqui) e nós viajões (risos), ela seja a pessoa mais famosa que já apareceu aqui no blog (no final do post vocês vão entender do que estou falando). E com a voz afinada ela resolveu fazer um mochilão sozinha pela Europa e sem mais delongas ela contou as peripécias aqui no Viajão. Anne Glober (fiu fiu) aqui no blog minha gente, guardem esse nome hein! Valeu Anne!

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Pérolas de uma viagem solitária!

Deixando todos os medos de lado (ou escondendo eles num lugar onde eu não conseguiria achar tão fácil..), lá fui eu pro meu primeiro mochilão!

Como uma boa turismóloga (sim, me formei em turismo), fiz minhas reservas e “roteiros” na última hora! Rá!

Eu estava em Munique há 1 mês e pouco e de lá parti pra Viena.

Lá percebi o quanto meu inglês estava ruim! Mas pra tudo na vida a gente dá um jeito! Vale mímica, resmungo, apontar, digitar a frase no google tradutor..

Fiz os passeios básicos com um bom mapa e a companhia de uma americana, uma coreana e uma australiana.

Mas como uma garota qualquer normal, quase chorei quando descobri uma loja da Forever 21! Hahaha..

Larguei os próximos pontos turísticos e fui às compras! De noite fui com elas assistir um concerto da orquestra da cidade, Mozart e tal.. Duas horas de música clássica! Foi lindoZZZzzzzzZZZzzz….

Depois fui pra Praga! Pensem numa pessoa perdida.. Entender como funciona o esquema de comprar o ticket do metrô, trocar o dinheiro pela moeda deles..

E mais difícil ainda é entender o que eles falam! Acho que até o inglês deles é em tcheco! RÁ RÁ RÁ!

Lá acabei conhecendo 4 brasileiros no hostel e me escalei pra fazer os passeios com eles! Fomos então ao famoso “Castelo de Praga”, que de castelo eu não achei um resquício sequer.

Três deles tinham carteirinha de estudante e eu e o outro menino também queríamos pagar meia entrada! Então, como bons brasileiros, nós tivemos a ideia de “inventar” novas carteirinhas.

Ele mostrou o cartão da Unimed, falando que estudava medicina, e eu, que usei meu CPF, tive que passar alguns minutos tentando convencer a “tia” que eu estudava no Ministério da Fazenda.

Até que consegui a façanha de fazer ela entender que a minha não tinha “uni” no nome porque era uma universidade privada! Hahahaha..

Depois de Praga fui pra Berlim, que foi o meu momento “deprê”, porque fiz os passeios sozinha. (E porque tive que pagar 40 euros pra despachar uma MOCHILINHA pra Amsterdã, visto que eles julgaram a minha bolsa um pouco grande. Eles não entendem que uma mulher precisa carregar a vida nelas.)

Em Amsterdã eu tive a sorte de ficar num quarto com duas brasileiras (queridíssimas!) que conseguiram me arrastar pro famoso “pub crawl”! Acho que foi a cidade que eu mais aproveitei e a que não teve grandes peripécias pra contar (pelo menos não que dê pra contar! hahaha).

De lá fui pra Paris, o momento mais esperado da viagem! Comecei bem ficando num hostel pulguento, onde peguei uma alergia no rosto e fiquei toda empipocada.

Paris foi o lugar onde eu mais vi brasileiros! Na verdade SÓ vi brasileiros!

Mas o francês que conheci fez a cidade ganhar o troféu de pérolas!

Como eu viajei sozinha, peguei aqueles ônibus de turismo pra poder conhecer os lugares principais, porque eu também já tava meio de saco cheio de ficar andando, andando, andando e andando atrás dos pontos turísticos.

E foi nesse ônibus que eu conheci o francês. No caso, o motorista. Ele viu que eu tava sozinha e foi “ixxxxpéééérrrto”. Haha. Me chamou pra tomar um café na segunda parada, porque ele terminaria ali o turno dele. E adivinhem só? Eu fui! Haaaahahahahaha

Foi engraçadíssimo! Tomei um café com ele, conversei um pouco, ele tirou umas fotos minhas com a torre de fundo (que fazem parte das 10 fotos que comprovam que eu fiz essa viagem, porque as outras eu tive que tirar só dos lugares.) e depois, quando percebi que precisava escapar dali, falei que tinha que correr ainda pra conhecer os outros lugares. Me despedi, peguei o próximo ônibus, não fui cantada pelo outro motorista e me mandei atrás dos lugares clichês famosos da minha lista que ainda faltava conhecer.

Claro que eu fiz a “pelegagem” de tomar até champanhe debaixo da torre.

E assim terminei a viagem fazendo com que fosse a melhor e mais inesquecível da minha vida. =]< /div>

(Não que eu tenha feito muitas outras!)

Beijos, abraços e tapinhas nas costas.

Anne

Sensacional! Viajar sozinho sempre é uma loucura. E que comecem os convites pra tomar um café pra Anne em 3, 2, 1…!  E como eu disse que ela era famosa, aí vai a explicação! É blues no Viajão!

Se quiser contar sua história pra gente, mande no souviajao@gmail.com que vamos avaliar o GRAU da maluquice. Abrass.