Talvez você já tenha vivido a experiência de ficar cara a cara com a Mona Lisa no Museu do Louvre, em Paris. A sala mais procurada do maior museu do mundo sempre causou imensas aglomerações. Todo mundo quer ver de perto o quadro de Leonardo da Vinci. Mas, por lá, não é só a Mona Lisa que brilha. Por isso, nesse post, descubra dez obras imperdíveis para visitar no Louvre.

Um lugar imenso, que tem mais de 480 mil obras de arte no acervo (mais ou menos 33 mil delas estão expostas), tem muito a oferecer, né?

Vênus de Milo

A autoria da estátua esculpida em mármore branco ainda é incerta. Mas a representação da deusa grega Afrodite impressiona pelos detalhes (e pelo valor histórico, claro). Os especialistas acreditam que a obra foi esculpida em 100 a.C. e descoberta muuuito tempo depois, em 1820, na ilha de Milo, na Grécia.

Vênus de Milo no Louvre

A estátua chegou ao Louvre um ano depois, em 1821, onde passou por restauração. Ninguém encontrou os braços da escultura até hoje.

Para chegar ao lugar onde está Vênus de Milo no Louvre, vá pelo térreo até a ala Sully e chegue à sala 345. Prepare-se para encontrar multidões por ali também.

O Escriba Sentado

Essa escultura descoberta no sítio arquelógico Sacará, no Egito, em 1850, foi feita em calcário e tem 53,7 cm de altura. Estudiosos estimam que ela tenha sido esculpida no período entre 2600 – 2350 a.C. O artista ainda é desconhecido.

O Escriba Sentado, Louvre

Mesmo com milhares de anos, o estado de conservação da obra é impressionante. Por fim, para encontrá-lo, basta ir até o Departamento de Antiguidades Egípcias, que fica no térreo e no primeiro andar do edifício Sully.

Grande Esfinge de Tânis

Então, como você já está numa das áreas mais visitadas do museu, aproveite para ver Grande Esfinge de Tânis. Antes de mais nada, saiba que ela é uma das maiores esculturas egípcias conservadas fora do Egito. Tem 1,83 metro de altura por 4,80 metros de comprimento.

Grande Esfinge de Tânis, Louvre

Enfim, tanta imponência foi descoberta em 1825 na cidade de Tânis, a antiga capital do baixo Egito.

A Balsa da Medusa

Théodore Géricault pintou a óleo a famosa obra entre 1818 e 1819. A obra retrata o naufrágio da Fragata da Medusa, que saiu da França e ia em direção à África.

O quadro está exposto no Salle Mollien.

A Balsa da Medusa, Louvre

A Coroação de Napoleão

A pintura do artista francês Jacques-Louis David é de 1807 e retrata o momento da coroação de Napolão I na Catedral de Notre-Dame em 1804. O quadro é gigante, com 6 metros de altura por 10 metros de largura.

Esta obra já ficou exposta no Palácio de Versailles, ainda no século XIX, sob ordens do então rei Luís Filipe. Desde 1889, dá o ar das graças para os visitantes do Louvre.

A Coroação de Napoleão, Louvre

Vitória de Samotrácia

Entre as dez obras para visitar no Louvre, está essa escultura que representa a deusa grega Nice. Vitória de Samotrácia tem 3,28 metros de altura e, acredita-se, foi esculpida por volta de 190 a.C., mas sua autoria ainda é desconhecida.

Vitória de Samotrácia, Louvre

Enfim, ainda falta a cabeça da obra de arte que precisou ser remontada depois de ser encontrada aos pedaços. Ela está localizada num lugar de destaque no museu do Louvre, numa escadaria fora da Grande Galeria.

Escravo Morrendo

Michelangelo criou a famosa escultura entre 1513 e 1516 para ornamentar a tumba do papa Júlio II (juntamente com outra escultura: Escravo Rebelde). A obra de mármore tem 2,15 metros de altura e levanta uma discussão há séculos entre quem a observa de perto: o escravo está morrendo ou num êxtase sensual profundo?

Escravo morrendo, Louvre

Quando vir de perto no Louvre, tire suas próprias conclusões e compartilhe conosco nos comentários.

Código de Hamurabi

O conjunto de leis criadas na Mesopotâmia no século XVIII a.C. pelo então rei Hamurabi e esculpido numa grande pedra de basalto escuro é impressionante. O Código de Hamurabi traz 282 artigos de direito que abordam questões criminais e civis, relacionadas a assassinatos, casamento e escravidão, por exemplo.

Código de Hamurabi, Louvre

Ali está entalhada a famosa frase “olho por olho, dente por dente”, que pode ser apreciada no térreo da Ala Richelieu – sala 230.

O Casamento em Caná

A obra de Paolo Veronese, feita no século XVI, é a maior pintura na coleção do Louvre: tem 6,77 metros por 9,94. Também conhecido por Bodas de Caná, o imenso quadro fica na mesma sala da popstar do museu, a Mona Lisa.

Está na parede oposta e, por isso, muita gente acaba nem percebendo sua imponente presença.

Bodas de Caná, no Louvre
Turistas ficam de costas para obra imensa na parede oposta à Mona Lisa

A obra tem uma história curiosa: Napoleão Bonaparte a adquiriu em 1797. Então, cortaram o quadro em pedaços, levaram para Paris no ano seguinte e remontaram a pintura um tempo depois.

Mona Lisa

Por fim, a obra de arte que atrai boa parte dos visitantes do Louvre todos os dias. O quadro de Leonardo da Vinci nem é muito grande (tem apenas 77cm de altura por 53cm de largura) e fica atrás de um vidro blindado. Antes de mais nada, prepare-se para encarar uma multidão até, então, chegar “mais ou menos” perto dele. Enfim, já vá sabendo que não é possível se aproximar muito.

Mona Lisa no Louvre

Mas lembre-se sempre: apesar da aglomeração, o Louvre vai muito além da incrível Mona Lisa. E com espaços bem mais vazios.

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