Tremi na base. A primeira vez que vi de perto, fiquei muito de cara. Você não consegue acreditar que está ali e ela acaba sendo MUITO maior do que você imagina.

É, são mais de 300 metros de altura, o que faz da Torre Eiffel, em Paris, um ponto de referência na cidade toda. Já subi até o topo dela algumas vezes. Só que nenhuma foi tão marcante quanto a última delas.

Não, não teve nada de especial/diferente na paisagem. Na real, subi à noite e nem lembrei de um detalhe básico: o VENTO. Lá em cima existe uma BRISA que não passa nem perto do SOLO. E, olha, era de CORTAR A ALMA. Ventava demais e roupas quentes mandaram um abraço. Eu tava só com um casaco de inverno que usam pro “frio” no Nordeste brasleiro, sabe? Talvez foi um dos piores frios sentidos nesta vida.

Na hora de comprar o ingresso pra subir (com filas virando o quarteirão às vezes) você escolhe até qual etapa quer ir. Se for macho (ou macha, néam), compre até o topo, purfa! Aí é só pegar o ELEVADOR (se continuar achando que é macho, vai de escada) e boa viagem! Lá no alto, tem uma parte coberta, protegida do vento. Ali dá pra ver maquetes e bonecos em tamanho real do idealizador da Torre, o senhor Gustav Eiffel.

E você pode sair dessa área protegida e encarar o vendaval (nem todos os dias estará ventando, óbvio). Tem uma grade pra que você não caia e não tente suicídio. Aí é só bater as fotos e ser um turista gelado e feliz.

O melhor horário pra subir é no fim da tarde. Você vê A Cidade Luz, de cima, ACENDENDO AS LUZES. Com ou sem vento, com ou sem fila, não deixe de ir. Já ouviu a história de ir a Roma e não ver o Papa? Em Paris, é a mesma coisa. Mas com a senhorita Eiffel.